O que começa sempre acaba
E cada peça assim desaba
Na infantil doce promessa
O tempo hostil de travessa
Rouba o tempo desse sempre
Feliz assim para todo o fim
O tempo escapa-me pelas mãos e as feridas não saram
O tempo escapa-me pelas mãos e as feridas não
Acaba hostil essa promessa
E infantil vou de travessa
Roubar o sempre a esse doce
Cada tempo assim o fosse
Onde começa acaba assim
Que o tempo peça perdão a mim
O tempo escapa-me pelas mãos e as feridas não saram
O tempo escapa-me pelas mãos e as feridas não
Eu sei matar o tempo, mas ele mata-me melhor a mim
O tempo escapa-me pelas mãos e as feridas não saram
O tempo escapa-me pelas mãos e as feridas não