Continuo com esse vício de tentar me enganar
Tentei sair da inércia
Não fugir nem ter disfarçes para essa minha solidão
Com meus olhos míopes nada é como se vê
E se tudo der errado quem é o réu?
Sem lastro, castro, sem saber
Assustado sem poder fazer nada por mim ou por você
Me segure se meu lapso é não poder me mexer
Venci, saí da inércia
Vou seguir sem ter disfarces
Deixarei a solidão
Com lentes fortes pude enxergar o que foi certo
Julguéi o réu
Com lastro forte vim saber
Confiante de poder fazer tudo por mim e por você