CINZA!
12 de fevereiro de 2005
As matas gritaram em luto
Dorothy Stang jazia sem vida
A ideia vive, mas ainda cresce o CINZA
De Cinza, o verde se mancha
Tudo fica cinza, enquanto matam a mata
De Cinza, o verde se mancha
Tudo fica cinza, enquanto matam a fauna
Sem tom, sem graça
Não é letra pra fazer pirraça
É nosso esse verde, nos pertence essa mata
Mas pra ser dono tem que merecer
E não merecem nada aqueles que só fazem morrer, só fazem matar, causando o Cinza!
Tuíre Kaiapó em 89
"Riscou a cara" da Eletronorte
Fez história resistindo bravamente
Defendendo o rio Xingu lá em Belo Monte
De Cinza, o verde se mancha
Tudo fica cinza, enquanto matam a mata
De Cinza, o verde se mancha
Tudo fica cinza, enquanto matam a fauna