Agô-iê, Agô-iê, Agô
Mutumbá , Mutumbá
Pai maior,oni-babá!
Trazidos por navios negreiros
Do solo africano para o torrão brasileiro (bis)
Os negros escravos
Que entre gemidos e lamentos de dor
Traziam em seus corações sofridos
Seus Orixás de fé
Hoje tão venerados no Brasil
Nos rituais de Umbanda e Candomblé
Neste terreiro em festa
Entre mil adobás
Prestamos nosso tributo
Aos Orixás
Ao rei das matas : Okê bamboclim !
Ao vencedor das demandas : Guarumifá !
À cacarucaia dos Orixás : Saluba !
À grande guerreira da lei : Eparrei !
Nos rios e nas cachoeiras : Alodê !
Ao dono da pedreira : Caô,Caô !
À rainha do mar : Adofiaba mamãe !
E ao curandeiro das pestes : Atotô !
Agô-iê, Agô-iê, Agô
Mutumbá , Mutumbá
Pai maior,oni-babá!