Na fome, eu vim de longe, pé no chão
Questione tudo some, ilusão
Diz quanto vale a tua liberdade
Quanto vale o olhar daquela que te ama de verdade
Sem sono, um estalo no âmago
Meu plano, pro Estado é Islâmico
Eu vago no espaço em desencanto
Mas se eu escolhi o que plantei
A colheita não causa espanto
Não forcei o riso, aceitei o risco
Acertei o alvo, apostei alto, arte é vício
Te avisei desde o início
Morro pelo que acredito, viver é sacrifício
Tem semana que eu não sei mais de onde eu vim
Tem semana que eu nem sei nem mais pra onde eu vou
É que às vezes eu só sei que eu não sei mais
Me deixa em paz
Tem semana que eu não sei mais de onde eu vim
Tem semana que eu nem sei nem mais pra onde eu vou
É que às vezes eu só sei que eu não sei mais
De sol a sol, na fé eu caminho
Até só mas jamais me sinto sozinho
Lembro muito bem de cada espinho
Me lembro de cada irmão
E o tempo traz minha melhor versão... igual vinho
Questionei o certo, desperto eu me sinto mais vivo
Garimpei ouro onde eles só enxergam lixo
E não considero quem quer ser dono de circo
Pra ser sincero, eu quero é libertar os bicho
Na mochila não levo receita, só tempero
Afogando os verme na tequila
Tiro certeiro, sem paradeiro mas nunca e esmo
Tem semana que eu não sei mais de onde eu vim
Tem semana que eu nem sei nem mais pra onde eu vou
É que às vezes eu só sei que eu não sei mais
Me deixa em paz
Tem semana que eu não sei mais de onde eu vim
Tem semana que eu nem sei nem mais pra onde eu vou
É que às vezes eu só sei que eu não sei mais