É amar a vida e namorar a morte
Ser causa perdida e confiar na sorte
É a maré mansa com o vento bravo
Amor de criança pelo seu escravo
Passa como um raio
Essa vida lenta
Eu tropeço e caio
Mas o corpo aguenta
Nada me explica
Nada me sustenta
Nada justifica
Essa paz sangrenta