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Bang [Ao Vivo] Video (MV)






Emicida - Bang [Ao Vivo] Lyrics
Official




[ Featuring Adriana Drê ]

Quem é quem nessa multidão?
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Em todo momento atenção
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho

Vinte de novembro
Pra que a gente não tenha mais que debater sobre
Porra, neguinho comprou um carro, agora acha que é gente
Neguinho coloca um cordãozinho de ouro
'Tá achando que pode falar alto com os outros
Pra começar esse outro nem devia ter saído aqui da África
Nossa maneira didática de contar a história
De redefinir a história
De mudar toda a história
É explicar
Que eu entendo esse bagulho de neguinho
Mas o correto é

Neguinho é o caralho, meu nome é Emicida, porra
O zica, corra, trinca, brabo, desde a "orra"
É o fim da zorra, vim dos free que é mate ou morra
Frio, masmorra, tio, do morro à desforra
Couro, Etiópia, sépia, luz própria
Rap é anticópia, né, fi? Deixa em off
A fama e os click-click, ouço um Slick Rick
No bote igual Deeplick, ligeiro pique Wikileaks
São velhas agonias, novas tecnologias, jão
Vim pra ser Ben 10, moleque monstrão
De volta no ringue, swing no bang
Dando sangue, até o fim, fé, Dorothy Stang
O gueto morrendo nos corró
E o rap brigando na net pra ver quem tem um tênis melhor
É cada um com sua cruz, jão
À la Jesus, andei no meio duns cuzão, cedi, não

Quem é quem nessa multidão?
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Em todo momento atenção
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho

Normal, chame radical
Mas não abraço que de ontem pra hoje ser preto ficou legal
Palhaços em festa, raiz cortada
A dor dos judeus choca, a nossa gera piada
Gana mata um clima bucólico, o faz melancólico
Lá fui São Tomé no inferno dos católicos
Claro que o tom soa terrorista
Meu país é um ciclista, fã do filho do Eike Batista
Regra selvagem, merda, paisagem, tensa
Essa densa, onde nada compensa
Pra nóiz contra os boy frouxo
Tira a favela, ela te mostra cinquenta tons de roxo
Rejeitados, Groxo, o que gera?
Um estilo torto, mas as pernas do Garrincha também eram
Pobre, louco, também pudera
Não quer ouvir groselha, é mó boi tio, não prospera

Quem é quem nessa multidão?
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Em todo momento atenção
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho

Nem todo mundo que 'tá é
Nem todo mundo que é 'tá
Nem todo mundo que 'tá é
Nem todo mundo que é 'tá
Nem todo mundo que 'tá é
Nem todo mundo que é 'tá
Nem todo mundo que 'tá é
Nem todo mundo que é 'tá
[ Correct these Lyrics ]

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Quem é quem nessa multidão?
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Em todo momento atenção
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho

Vinte de novembro
Pra que a gente não tenha mais que debater sobre
Porra, neguinho comprou um carro, agora acha que é gente
Neguinho coloca um cordãozinho de ouro
'Tá achando que pode falar alto com os outros
Pra começar esse outro nem devia ter saído aqui da África
Nossa maneira didática de contar a história
De redefinir a história
De mudar toda a história
É explicar
Que eu entendo esse bagulho de neguinho
Mas o correto é

Neguinho é o caralho, meu nome é Emicida, porra
O zica, corra, trinca, brabo, desde a "orra"
É o fim da zorra, vim dos free que é mate ou morra
Frio, masmorra, tio, do morro à desforra
Couro, Etiópia, sépia, luz própria
Rap é anticópia, né, fi? Deixa em off
A fama e os click-click, ouço um Slick Rick
No bote igual Deeplick, ligeiro pique Wikileaks
São velhas agonias, novas tecnologias, jão
Vim pra ser Ben 10, moleque monstrão
De volta no ringue, swing no bang
Dando sangue, até o fim, fé, Dorothy Stang
O gueto morrendo nos corró
E o rap brigando na net pra ver quem tem um tênis melhor
É cada um com sua cruz, jão
À la Jesus, andei no meio duns cuzão, cedi, não

Quem é quem nessa multidão?
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Em todo momento atenção
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho

Normal, chame radical
Mas não abraço que de ontem pra hoje ser preto ficou legal
Palhaços em festa, raiz cortada
A dor dos judeus choca, a nossa gera piada
Gana mata um clima bucólico, o faz melancólico
Lá fui São Tomé no inferno dos católicos
Claro que o tom soa terrorista
Meu país é um ciclista, fã do filho do Eike Batista
Regra selvagem, merda, paisagem, tensa
Essa densa, onde nada compensa
Pra nóiz contra os boy frouxo
Tira a favela, ela te mostra cinquenta tons de roxo
Rejeitados, Groxo, o que gera?
Um estilo torto, mas as pernas do Garrincha também eram
Pobre, louco, também pudera
Não quer ouvir groselha, é mó boi tio, não prospera

Quem é quem nessa multidão?
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Em todo momento atenção
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho

Nem todo mundo que 'tá é
Nem todo mundo que é 'tá
Nem todo mundo que 'tá é
Nem todo mundo que é 'tá
Nem todo mundo que 'tá é
Nem todo mundo que é 'tá
Nem todo mundo que 'tá é
Nem todo mundo que é 'tá
[ Correct these Lyrics ]
Writer: Leandro Roque De Oliveira, Israel Feliciano, Felipe Adorno Vassao, Rodrigo Hayashi Tavares Bastos Pinto
Copyright: Lyrics © Warner Chappell Music, Inc.

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