Eu tenho os meus problemas, você tem os seus
Variações de um mesmo tema, ateus procurando Deus
Eu tenho os meus problemas, você tem os seus
Variações de um mesmo tema, Dylan e seus dilemas
Onde estamos? Pra onde vamos? Onde já se viu?
Num retrato, num espelho, no mapa do Brasil
Qual é seu signo? Que sangue você gosta de sugar?
Qual é o seu limite, se é que ele existe?
Se não existe, qual é?
Eu tenho os meus problemas, você tem os seus
Variações de um mesmo tema, ateus à procura de Deus
Eu tenho os meus problemas, você tem os seus
Variações de um mesmo tema, Dylan e seus dilemas
Onde estamos? Pra onde vamos? Onde já se viu?
Num retrato, num espelho, no mapa do Brasil
Qual é seu signo? Que sangue você gosta de sugar?
Qual é o seu sexo, se é que ele existe?
Se não existe o complexo, qual é?
Não procure paz onde paz não há
Não procure alguém onde não há ninguém
Não procure um céu azul no Mar Vermelho
Não procure outras pessoas no espelho
Não procure mais, 'tá tudo aí
E ai de nós se o disco acabar
Se o rastro ficar invisível a olho nu
Pois nossos olhos não usam black-tie
Ouça o que eu digo: não ouça ninguém
Ouça o que eu digo: não ouça ninguém
Só obedeça à lei da infinita highway
Piloto automático não leva a nenhum lugar (não, não ouça o que eu digo, não ouça ninguém)
Piloto automático não leva a lugar nenhum (não, não ouça o que eu digo, não ouça ninguém)
Não tenha medo
Nem tudo tem explicação
Há mistério em quase tudo
Nem todo veludo é azul
O coração sempre arrasa a razão
O que é preciso, ninguém precisa explicar
O mundo é muito grande pra quem anda de avião
Pra quem anda sem destino ele cabe na palma da mão
O coração sempre arrasa a razão
O que não tem explicação, ninguém precisa explicar
O sol ainda se levanta
No meio de tanta confusão
No meio da madrugada ele ilumina o Japão
O coração nunca cansa da canção
O que 'tá escrito na canção
Ninguém precisa aceitar