Operário da última hora,
Consumido pelo próprio trabalho...
Seu soldo? Consumido pela subsistência...
Sua e de tantos outros a quem ama!
Tantos são seus filhos que esperam alimento,
Todos os dias, pelas esquinas.
É a sua nova descendência:
Adotada somente por amor...
Operário da última hora, tudo passa...o que lhe importa é o que não passa...você tem tão pouco que não lhe pertence!
Conte-me a razão disso tudo.
Por favor, não minta para mim...
Gostaria apenas de saber a razão!!
Operário da última hora, vejo em você a busca da humildade,
Com a verdade do sincero Amor.
Vejo, que de verdade, nada lhe preocupa mais
Que a fome e a miséria dos seus irmãos!!
Homem que diminuiu a si mesmo perante o irmão,
Que comportamento admirável você tem testemunhado...
Acredito que, realmente, só pode
Ser fruto verdadeiro do amor de Deus!!
Homem da honestidade celeste, nunca dependeu do outro para
Uma subsistência digna...você tem tão pouco que não lhe pertence!
Conte-me a razão disso tudo...