Quando as paredes tombam
Vidraças estilhaçam
Corredores se alongam
Quando as palavras mentem
Os nervos já não sentem
E os gestos não convencem
Onde se luta pra acordar mas não consegue
O mal que vem de dentro exigindo que se entregue
Como um gigante cego que se ergue
Como um gigante cego que se ergue
Como um gigante cego que se ergue
Fareja sua dor na escuridão e te persegue
Como um gigante cego que se ergue
Como um gigante cego que se ergue
Como um gigante cego que se ergue
Fareja sua dor na escuridão e te persegue
Quando estrelas não brilham
As ondas se agigantam
E as rochas se aproximam
Quando os olhos não crêem
Os músculos padecem
E os demônios sempre vencem
Onde se luta pra acordar mas não consegue
O mal que vem de dentro exigindo que se entregue
Como um gigante cego que se ergue
Como um gigante cego que se ergue
Como um gigante cego que se ergue
Fareja sua dor na escuridão e te persegue
Como um gigante cego que se ergue
Como um gigante cego que se ergue
Como um gigante cego que se ergue
Fareja sua dor na escuridão e te persegue
Onde se luta pra dormir mas não consegue
O som da própria voz exigindo que se entregue
Como um gigante cego que se ergue
Como um gigante cego que se ergue