Prefiro beijar ali onde todos são iguais
No curso de uma vida, seu começo e fim
No curioso laço que nos faz sentir
O culminante fato que nos dá amor
Prefiro beijar ali onde todos são iguais
No cultural abraço que a saudade faz
No curió que existe em cada um de nós
No culto exagerado do que estar por vir
Prefiro beijar ali onde todos são iguais
No curvável caminho que a vida impõe
No cunho de um beijo que nunca se deu
No cutucar de cada ação que não venceu
Prefiro beijar ali onde todos são iguais
No cumulável tempo que nos faz lembrar
O custo de um carinho se a dor está
No cume do vazio por não enxergar
Prefiro beijar ali onde todos são iguais
No cultivável dom de conseguir amar
A tudo enquanto o olho se deixar focar
Ali... Bem ali, onde todos são... Iguais.