Qual o ponto da minha existência?
Já não penso mais na minha vivência
Quanto mais eu vivo mais pergunto e se?
E quanto mais pergunto, menos respondi,
Sobre tudo que existia em mim e joguei fora
Sobre as coisas mantenho no presente, agora
Sobre aquilo que nunca quis jogar fora
E inevitavelmente foram embora
Paciencia pouca pro que me atrasa
Eu quero é viver mas sem vender minha alma
Esse mundo me ensinou o que é ser forte
Mas nunca me esqueci das minhas aulas
Sei que a vida tem muito pra oferecer mas
Preciso viver sem depender do que ela dá
Todo dia tentando me convencer mais
De que isso que faço vai representar
Tudo que eu sou
Tudo que fui
E que quero também ser um dia
Ser por quem sou
Por quem ja foi
Pelos manos e por toda minha família
Tenho chance de fazer de novo
E o de novo é sempre muito bom mas
Algo novo é novo por tão pouco
Preferia não ter que errar jamais
Nem o mapa mundi poderia me levar
Onde quero chegar é muito longe de qualquer lugar
Não venha me alugar, porque sempre verso sobre universo no particular
Ainda tenho minhas duvidas
Sobre muita coisa então prefiro nem tentar
Explicar o inexplicavel seria o mesmo que tentar escolher entre DC ou Marvel
Me cobro as vezes só pra ver
O quanto posso fazer daquilo tudo que eu queria ter
Se eu conquistar não sobra nada
Sou um carro sem volante competindo com a estrada
Estou subindo numa escada gigantesca procurando entender qual o valor de uma estrela mas quanto mais eu tento, muito menos posso vê-la