A moça que virou telefonista
Porque dizia alô como ninguém
Agora mora fora do ramal sinal
Ocupada demais pra mim
Que sou apenaas mais um
Uma voz no seu ouvido
Um coração varrido
O que a gente sentiu
Não tem mais sentido
A moça que estudou pra jornalista
Perdida na floresta predial
Eu lembro ela chegou do interior de trem
Pra conhecer o carnaval
E acabou comigo
Frevando na mesma avenida
Morando em minha vida
Me fez tatuar um coração no umbigo
Um anjo sendo fêmea