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Diferente Video (MV)






Luís Carvalho & Dead Flowers - Diferente Lyrics




Há qualquer coisa diferente quando estamos nós
Nas luzes apagadas. Nas tuas mãos azul olhar as
Janelas cansadas nu vento soprador, numa cama
Cansada de se mudar, numa roupa fantasma por
Sobressaltar, numa casa amarga sem ponta por
Onde se apagar, cozer ou entrelaçar num novelo se
Enrolar. Há qualquer coisa diferente quando estamos
Nós num nada que nos importar, num nada hipnotizaste
Desnudos da cabeça ao coração - sem pé - por agarrar
Ao corrimão que sabe e soube sempre tão bem, sempre
Escorregar. Foste tu o sorrir que não querias por fugir
Por tão bem, saber o que não, querer? Queres, não? E eu
Que quero sem querer por tanto vago? Salto no espaço
Viro no risco ao caminho, aquecido, ao velho casaco azul,
Cobertor profundo, desgastado afundo em bolsos de areia
E bruma levados. Nadador do mar, isco, peixe, pescador,
Naufragando o nada, de nada, nadando sempre contra-corrente,
Diferente da gente, saboroso e perfurado pela sombras
Do amor. Há qualquer coisa diferente quando estamos nós,
Estranhos deles e delas, cães e cadelas, vivos e não
Nadas, por correr entre esquinas e minas. Preferes? Laranjas
E tangerinas, fadas e más-rainhas, espelhos quebrados
E varinhas de maus condados e historias antigas de reis
Por presentes envenenados. Às vezes há coisas, chás
Que não se dão ao mel, nem se dão ao fel, coisas
Que apenas coisas são, e mais coisas não querem
Mais ser. Eu quero ser a lua e imaginação solar. Eu
Quero ser o parvo, ausência, pensamentos nus, despidos
Pensares. Eu quero ser todas as palavras que me apetecer
Cuspir, vomitar jorrar, todas as palavras que não digo
Todas as que os meus dedos vazios nus teus quiser
Escrever. Eu quero ser o nada que te preenche que
Te dá voz dentro. O vazio que de resto já sabes. Esse
Que já tens, temos, tenho? O mais nada que não te posso
Dar, ou receber, no tanto que já somos e temos. O eu
Nada. Baralhado, não aceite, alheio até desinimaginado. Eu
Quero ser a gaivota sem mar, o peixe na terra, o garfo
Sem prato, o comboio sem janelas a vida sem elas, eu
E tu? O carinho sem fogo, a amizade sem gestos, o
Brilho sem olhos o sexo sem corpos no tumulo sem
Nomes. Que queremos ser? Seres sem ser. Apenas. Há?
Qualquer coisa diferente quando estamos nós.
[ Correct these Lyrics ]

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Há qualquer coisa diferente quando estamos nós
Nas luzes apagadas. Nas tuas mãos azul olhar as
Janelas cansadas nu vento soprador, numa cama
Cansada de se mudar, numa roupa fantasma por
Sobressaltar, numa casa amarga sem ponta por
Onde se apagar, cozer ou entrelaçar num novelo se
Enrolar. Há qualquer coisa diferente quando estamos
Nós num nada que nos importar, num nada hipnotizaste
Desnudos da cabeça ao coração - sem pé - por agarrar
Ao corrimão que sabe e soube sempre tão bem, sempre
Escorregar. Foste tu o sorrir que não querias por fugir
Por tão bem, saber o que não, querer? Queres, não? E eu
Que quero sem querer por tanto vago? Salto no espaço
Viro no risco ao caminho, aquecido, ao velho casaco azul,
Cobertor profundo, desgastado afundo em bolsos de areia
E bruma levados. Nadador do mar, isco, peixe, pescador,
Naufragando o nada, de nada, nadando sempre contra-corrente,
Diferente da gente, saboroso e perfurado pela sombras
Do amor. Há qualquer coisa diferente quando estamos nós,
Estranhos deles e delas, cães e cadelas, vivos e não
Nadas, por correr entre esquinas e minas. Preferes? Laranjas
E tangerinas, fadas e más-rainhas, espelhos quebrados
E varinhas de maus condados e historias antigas de reis
Por presentes envenenados. Às vezes há coisas, chás
Que não se dão ao mel, nem se dão ao fel, coisas
Que apenas coisas são, e mais coisas não querem
Mais ser. Eu quero ser a lua e imaginação solar. Eu
Quero ser o parvo, ausência, pensamentos nus, despidos
Pensares. Eu quero ser todas as palavras que me apetecer
Cuspir, vomitar jorrar, todas as palavras que não digo
Todas as que os meus dedos vazios nus teus quiser
Escrever. Eu quero ser o nada que te preenche que
Te dá voz dentro. O vazio que de resto já sabes. Esse
Que já tens, temos, tenho? O mais nada que não te posso
Dar, ou receber, no tanto que já somos e temos. O eu
Nada. Baralhado, não aceite, alheio até desinimaginado. Eu
Quero ser a gaivota sem mar, o peixe na terra, o garfo
Sem prato, o comboio sem janelas a vida sem elas, eu
E tu? O carinho sem fogo, a amizade sem gestos, o
Brilho sem olhos o sexo sem corpos no tumulo sem
Nomes. Que queremos ser? Seres sem ser. Apenas. Há?
Qualquer coisa diferente quando estamos nós.
[ Correct these Lyrics ]
Writer: SUEL, BRUNO ANDRADE DOS SANTOS, DIOGINES FERREIRA DE CARVALHO
Copyright: Lyrics © Sony/ATV Music Publishing LLC, Warner Chappell Music, Inc.


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