Parecem folhas no Outono que secam e caem
Eles são levados pelo vento sem saber para o que partem
Mas partem
Vão carregados de saudade enquanto os outros os esquecem
Pega na trouxa, no retrato, vai-te embora, vai, vai, vai, adeus
Pouca terra, pouca terra
Minha terra, não te vejo mais
Trazem o fato de Domingo quando esperam no cais
Vão empurrados pelos sonhos a fugir das certezas tristes demais
Vão procurar no horizonte o que aqui não tiveram
Pega na trouxa, no retrato, vai-te embora, vai, vai, vai, adeus
Pouca terra, pouca terra
Minha terra, não te vejo mais
Parecem folhas no Outono que secam e partem
Eles são levados pelo vento sem saber para onde caem, mas caem
Vão procurar no horizonte o que aqui não acharam
Pega na trouxa, no retrato, vai-te embora, vai, vai, vai, adeus
Pouca terra, pouca terra
Minha terra, não te vejo mais
Parecem coisas do destino quando choram no cais
Levam no bolso uma morada para vencerem o medo de não terem iguais
Vão carregados de miséria enquanto os outros os esquecem
Pega na trouxa, no retrato, vai-te embora, vai, vai, vai, adeus
Pouca terra, pouca terra
Minha terra, não te vejo mais
Vai, vai, vai, adeus
Pouca terra, pouca terra
Minha terra, não te vejo mais
Vai, vai, vai, adeus
Pouca terra, pouca terra
Minha terra, não te vejo mais
Pouca terra, pouca terra
Minha terra, não te vejo mais
Pouca terra, pouca terra
Minha terra, não te vejo mais
Pouca terra, pouca terra
Minha terra, não te vejo mais