[ Featuring Terror Do Interior ]
Hoje eu conversei com a peste
Vi as roupas que ela veste
Verde musgo com marrom
Tipo lampíão rei do nordeste
Gabaritei mais um teste
Sigo fiel a mim,
Sigo um cafajeste
E sabe o que que ela me disse?
Que isso não era um teste
Que eu sou moleque
Pra tratar da diabetes
(e é foda)
Nesse mundo vacilão nem sempre roda
E é no Rap que rastejam as piores cobras
Conclusões nao levam a nada
é só mais um degrau nessa escada
Que geral acha que acabou
Você só nao viu que ela rolava
Você achou que me enganava
Parados no mesmo lugar
Acreditando andar
Achando que tá que tá, mas não tá
Mas vai la
Foco, rapaz
Tem que trabalhar, tem que estudar
Mas diploma é só um papel
Pelo qual você deixa de sonhar
Preso por carros
Se vendendo por cordão
Escondem a cura
E te vendem religião
Nao temos dinheiro
Ele que nos tem nas mãos
Esse mundo nao é feito pra covardes
Deus mora nas palavras e o Diabo nos detalhes
Os 04 cavaleiros se tornaram os meus enfermeiros
Verde, azul, preto e vermelho
Os 04 cavaleiros se tornaram os meus enfermeiros
Verde, azul, preto e vermelho
Os 04 cavaleiros sempre foram os meus enfermeiros
Verde, azul, preto e vermelho
Os 04 cavaleiros se serão os meus enfermeiros
Verde, azul, preto e vermelho
Hoje eu conversei com a fome
Hoje não, acho que foi ontem
Preto, careca,
De terno, gordo e homem
Me disse pra focar no que é meu
Pegar o que é seu
Pegar o que eu quiser
Quem perder se fodeu
Dinheiro, comida, espaço
Diamantes e sexo
Me disse pra fazer uns bagulho
Mó sem nexo
A fome é foda
Sempre consegue me convencer,
é como se minha vida
Fosse só pra te satisfazer
Falando nisso dá mais um cigarro
Deixa eu dar mais um trago
Me aproximar da morte
Mais um cado
é o que motiva esses meninos de beretta
Atras de carro
Poder, dinheiro
E buceta
E nunca é demais,
Seja ouro ou feijão
A selva é sagaz,
Quero o mundo na minha mao
E nao importa,
Ela sempre tá de volta
Te espreitando atras da porta
Montada nas suas costas
Entendo quem faz seu sustento em cada esquina
Buscando, trazendo, levando ou
Salvando almmas com rimas
Me diz: pra quem me prender
Se eu sou gato, to safo
E passei dos trinta?
Esse mundo nao é feito pra covardes
Deus mora nas palavras e o Diabo nos detalhes
Os 04 cavaleiros se tornaram os meus enfermeiros
Verde, azul, preto e vermelho
Os 04 cavaleiros se tornaram os meus enfermeiros
Verde, azul, preto e vermelho
Os 04 cavaleiros sempre foram os meus enfermeiros
Verde, azul, preto e vermelho
Os 04 cavaleiros se serão os meus enfermeiros
Verde, azul, preto e vermelho
Hoje eu conversei com a guerra
Vermelha igual a terra
Disse me erra, me erra
Mas nao errou
Lembrei do meu avô
Dizia que não era pra puxar
A arma se nao fosse pra ouvir o...
E nao puxei, nunca puxei
Prefiro letra
Botar todo meu odio
Na ponta dessa caneta
Encher os bolson de papel
De raiva
Mais bala que a al kaeda
Sempre miro na sua cabeça
Mas, eu sempre fujo das tretas
Prefiro as tetas
Mas se quiser você sabe
Onde me encontrar
Minha alma ta armada
Minha alma ta apontada
Minha alma ta sempre pronta
Pra atirar
E logo eu que sempre me repimi
E logo eu que sempre quis isso aqui
E logo eu, que nunca quis sentir
To aqui, vivendo isso aqui, nao vem me reprimir
A guerra de sun tzu fala
A guerra que marechal fala
A guerra que eu luto la em casa
E a guerra de quem nao tem mais casa?
A guerra que ja nao mais cabe
E as guerras que nem tu quer que acabe?
Esse mundo nao é feito pra covardes
Deus mora nas palavras e o Diabo nos detalhes
Os 04 cavaleiros se tornaram os meus enfermeiros
Verde, azul, preto e vermelho
Os 04 cavaleiros se tornaram os meus enfermeiros
Verde, azul, preto e vermelho
Os 04 cavaleiros sempre foram os meus enfermeiros
Verde, azul, preto e vermelho
Os 04 cavaleiros se serão os meus enfermeiros
Verde, azul, preto e vermelho
Hoje eu conversei com a morte
Que sorte, nao?
Ela nem me deu direito a
Extrema unção
Pegou meu carro sem direção
Cap, de bota,
Toda de azul
Fuzil na mao
Encostei, pediu documento e habilitação
Perguntou, se eu tinha bebido, eu disse que não
Perguntou, se eu tinha passagem, eu disse que não
Perguntou, se eu tava nervoso, é claro que não
Mandou descer, revistou
Nao achou nada bolou
Abriu o porta mala, se espantou
Viu o ouro sem o sangue (ele roubou)
Esses 2 mil foi premio doutor
O que fazer com esse nego?
DP nao dá "legalizou"
O que que tu faz? sou cantor
Ja tinha mais de dez nas costas
Mais um, nao importa
O fundo do rio me espera
Se sumir ninguém nota
E essa inveja que é foda
E o documento o Pereira
Adultera
A mãe? alguem conforta
O corpo nós transporta
As mentiras deles vinham no freestyle
Esse mundo nao é feito pra covardes
Deus mora nas palavras e o Diabo nos detalhes