Há quanto tempo eu já não vejo o pôr-do-sol
Acima do horizonte, sobre o mar...
Tantas cores brilhando ao redor,
E tanta gente, tantos olhos a passar...
Minhas asas, tão pequenas,
Já são fortes, voam longe,
Sem destino
Ou hora pra voltar.
E eu fico olhando o mundo
Que ainda insiste
Em girar num mesmo eixo
Pra que eu possa te encontrar...
Busco pelas ruas da cidade,
E penso ver seu rosto em todos os lugares...
Levo as asas que eu criei
Vou bem alto rumo ao sol
Sem destino ou hora pra voltar
E eu fico olhando o mundo,
Que ainda insiste
Em girar num mesmo eixo,
Pra que eu possa te encontrar...
E te levar pra onde eu possa abrir meu peito,
Te entregar meu coração,
E assim poder descansar...