Vi lenha deixar vida para trás
Vi água arrefecida, e nada
É o que sobra de mim
E um perfume chamuscado
Essa mão maravilhas não traz
Esse pé pisa filhas, miséria
É o que sobra, enfim
É uma racional bactéria
Faz com que as árvores não sobrem
É um vírus chamado Homem
Saio então da Floresta Polar
Exclamo então o que resta fazer
Mas o Homem é casmurro
E é ele que fica a perder
Volto então para casa, meu lar
Essa mão fechada é o seu fim
Mas a gente nem a murro
E há-de morrer assim
Faz com que o gelo o ensope
Para este cancro não há xarope