Oyá
É o povo de cá pedindo pra não sofrer
Nossa gente ilhada precisa sobreviver
E levantam-se as mãos pedindo pra Deus olhar
Já não se vive sem farinha e pirão não há
Não haveria motivos pra gente desanimar
Se houvesse remédio pra gente remediar
Já vai longe a procura da cura que vai chegar
Lá no céu de Brasília estrelas irão cair
E a poeira de tanta sujeira há de sumir
Oyá
(Será que a força da fé que carrega nosso viver)
Pode mover montanhas e jogar dentro do mar
Tanta gente de bem que só tem mal pra dar
Ê raiáraiá
Será que a força da fé que carrega nosso viver
Pode mover montanhas pra gente poder passar
É a nossa oração pedindo pra Deus olhar
Oyá, Oyá
Ê lalauê lalauê lelele (Vou pro Sereno)
Lalauê lalauê lelele
Lalauê lalauê lelele
Lalauê lalauê lelele
Ê lalauê lalauê lelele (Vou pro Sereno)
Lalauê lalauê lelele
Lalauê lalauê lelele
Eu 'to a Bangu
'To na Irajá
Se erramos sim, diga que mal há
Vou Paracambi para te encontrar
Meu bem
Vou a pé vou de trem
Em qualquer lugar
Vou pra te buscar, meu bem
Deodoro chamou Madureira pra ajudar Vintém
Em qualquer lugar
Vou pra te buscar
Lá em Paquetá
Lá em Camará
('Tá gostosin)
Perco a paciência, perco as estribeiras
Corro de saudades, subo o Morro de Mangueira
Eu não sei por onde
Mas você se esconde, sim
São Cristovão, Ipanema, Tijuca, Quintino e Austin
Deixa de maldade
Tenha Piedade
Ê lalauê lalauê lelele (Vou pro Sereno)
Lalauê lalauê lelele
Lalauê lalauê lelele
Lalauê lalauê lelele
Ê lalauê lalauê lelele (Vou pro Sereno)
Lalauê lalauê lelele
Lalauê lalauê lelele