Nas vozes que remontam primaveras e levam seus caudais de galhardia
B7 C#m A E
Renascem das veredas novos qüeras ponteando correntezas de poesias
A D E D E D
Ponteando correntezas de poesia, poesia, poesia
E B7 E A E A
Pois lá pelos fogões a campo fora retratam os gaudérios na amplidão
B7 C#m A E
E acordam com acordes de atavismo um canto que tem alma e coração
A D E D E G D7 G D7 G
Um canto que tem alma e coração, coração
G D7
(E igual quando o gaiteiro espicha o olhar
C G
Pra verdejar visões com o velho taita
Em G
E traz o sentimento sem idade
A7 D7
Do fundo da invernada da sua gaita
G D7
São olhos que povoam-se de estrelas
C G
Banhando a luz do imenso firmamento
Bb C
Pra preservar no pampa as ressonâncias
D7 G
Dos nativos nos fogões de acampamento
F G F
De acampamento)
C D7 Em D7 G C D7 E Int.
B7 E A E7 A
E os versos que adentram nas moradas se mesclam aos apelos das imagens
B7 C#m A E
Mocitos fogoneando um tempo novo de paz e telurismo nas mensagens
A D E D E D
De paz e telurismo nas mensagens, nas mensagens, nas mensagens
E B7 E A E
E a hora em que se abancam irmanados reunidas almas gêmeas pra matear
B7 C#m A E
E projetar nas vozes suas raízes no rumo de um eterno despertar
A D E D E D7
No rumo de um eterno despertar, despertar
( )
F G F C D7 G
De acampamento