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Saudade De Minha Terra Video (MV)






Wilson Paim - Saudade De Minha Terra Lyrics




Quero ir na minha terra
Quero matar a saudade
Quero ver o que eu não vejo
Aqui dentro da cidade
Quero demorar bastante
Ficar lá o mês inteiro
Quero fazer toda a lida
Que eu fazia de primeiro
Quero domar potro xucro
Que há muito tempo eu não domo
Tomar um mate a meu gosto
Que há muito tempo eu não tomo

“Comer as frutas silvestres
Da mata da minha estância
Plantada por mão do mestre
Que comi na minha infância
Eu quero fazer de tudo
Se der certo o que eu desejo
Eu quero encerrar as vacas
Tirar leite, fazer queijos
Fazer um laço de doze
Se esparramar no espaço
E serrar nas guampas de um bicho
Pra mostrar que braço é braço”

Quero camperear bastante
No lombo de bons cavalos
E carpir bastante de enxada
Para as mãos criarem calo
Arrastar pipa de água
Na cincha do meu petiço
Para lembrar minha infância
E o meu primeiro serviço
Quero arranjar um gaiteiro
E fazer um baile animado
E provar que sou herdeiro
Da herança do passado

Lavrar terra sem trator
Pegar no rabo do arado
Pra bem da musculatura
Cortar lenha de machado
E levar um retratista
Pra bater fotografia
E provar pros meus amigos
De tudo que eu lá fazia
Vou fazer acreditar
Quem nunca me acreditou
E outros ficarão sabendo
Quem eu era e quem eu sou
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Quero ir na minha terra
Quero matar a saudade
Quero ver o que eu não vejo
Aqui dentro da cidade
Quero demorar bastante
Ficar lá o mês inteiro
Quero fazer toda a lida
Que eu fazia de primeiro
Quero domar potro xucro
Que há muito tempo eu não domo
Tomar um mate a meu gosto
Que há muito tempo eu não tomo

“Comer as frutas silvestres
Da mata da minha estância
Plantada por mão do mestre
Que comi na minha infância
Eu quero fazer de tudo
Se der certo o que eu desejo
Eu quero encerrar as vacas
Tirar leite, fazer queijos
Fazer um laço de doze
Se esparramar no espaço
E serrar nas guampas de um bicho
Pra mostrar que braço é braço”

Quero camperear bastante
No lombo de bons cavalos
E carpir bastante de enxada
Para as mãos criarem calo
Arrastar pipa de água
Na cincha do meu petiço
Para lembrar minha infância
E o meu primeiro serviço
Quero arranjar um gaiteiro
E fazer um baile animado
E provar que sou herdeiro
Da herança do passado

Lavrar terra sem trator
Pegar no rabo do arado
Pra bem da musculatura
Cortar lenha de machado
E levar um retratista
Pra bater fotografia
E provar pros meus amigos
De tudo que eu lá fazia
Vou fazer acreditar
Quem nunca me acreditou
E outros ficarão sabendo
Quem eu era e quem eu sou
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