Olho essa janela trancada no meu quarto
Não faltam seus vidros, grades e condenados
Não cede ao tempo nem ao progresso
Resiste firme, junto a ignirância humana
Vamos sair as ruas
Pra liberdade ter
Matar, lutar
Disposto a morrer
Se você acha que liberdade se constrói
Com sangue, areia e pedra
Nem o mais alto muro
Que conseguir erguer
O preconceito e a desigualdade
Podem se esconder
Enquanto agente atravessar a rua
Porque nesse lado há um negro ou um mal vestido
Enquanto nosso preconceito for maior
Que os muros que seperam quintais
Enquanto forem tratados como lixo
Os mais humildes, os que não tiveram
Oportunidades
Nossa liberdade será:
Atrás de grades, muros e armas