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Afonso Zeca - Papuça Lyrics



Afonso Zeca - Papuça Lyrics




*
Aldeia da Meia-Praia
Ali mesmo ao p de Lagos
Vou fazer-te uma cantiga
Da melhor que sei e fao
De Monte-Gordo vieram
Alguns por seu prprio p
Um chegou de bicicleta
Outro foi de marcha a r
Houve at quem estendesse
A mo a me caridade
Para comprar um bilhete
De paragem para a cidade
Oh mar que tanto forcejas
Pescador de peixe ingrato
Trabalhaste noite e dia
Para ganhares um pataco
Quando os teus olhos tropeam
No voo duma gaivota
Em vez de peixe v peas
De ouro caindo na lota
Quem aqui vier morar
No traga mesa nem cama
Com sete palmos de terra
Se constri uma cabana
Uma cabana de colmo
E viva a comunidade
Quando a gente est unida
Tudo se faz de vontade
Tudo se faz de vontade
Mas no chega a nossa voz
S do mar tem o proveito
Quem se aproveita de ns
Tu trabalhas todo o ano
Na lota deixam-te mudo
Chupam-te at ao tutano
Chupam-te o couro cab'ludo
Quem dera que a gente tenha
De Agostinho a valentia
Para alimentar a sanha
De esganar a burguesia
Diz o amigo no aperto
Pouco ganho, muita lria
Hei-de fazer uma casa
Feita de pau e de pedra
Adeus disse a Monte-Gordo
(Nada o prende ao mal passado)
Mas nada o prende ao presente
Se s ele o enganado
Foram
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*
Aldeia da Meia-Praia
Ali mesmo ao p de Lagos
Vou fazer-te uma cantiga
Da melhor que sei e fao
De Monte-Gordo vieram
Alguns por seu prprio p
Um chegou de bicicleta
Outro foi de marcha a r
Houve at quem estendesse
A mo a me caridade
Para comprar um bilhete
De paragem para a cidade
Oh mar que tanto forcejas
Pescador de peixe ingrato
Trabalhaste noite e dia
Para ganhares um pataco
Quando os teus olhos tropeam
No voo duma gaivota
Em vez de peixe v peas
De ouro caindo na lota
Quem aqui vier morar
No traga mesa nem cama
Com sete palmos de terra
Se constri uma cabana
Uma cabana de colmo
E viva a comunidade
Quando a gente est unida
Tudo se faz de vontade
Tudo se faz de vontade
Mas no chega a nossa voz
S do mar tem o proveito
Quem se aproveita de ns
Tu trabalhas todo o ano
Na lota deixam-te mudo
Chupam-te at ao tutano
Chupam-te o couro cab'ludo
Quem dera que a gente tenha
De Agostinho a valentia
Para alimentar a sanha
De esganar a burguesia
Diz o amigo no aperto
Pouco ganho, muita lria
Hei-de fazer uma casa
Feita de pau e de pedra
Adeus disse a Monte-Gordo
(Nada o prende ao mal passado)
Mas nada o prende ao presente
Se s ele o enganado
Foram
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