Desde menino sempre sonhei
Com a ciranda em que o amor nos faz rodar
Fragilidade de porcelana
Testemunhei o anel de vidro se quebrar
A duração de um verso
Doce murmúrio
E depois dizer pra sempre adeus
Quando eu te conheci acalentei
Sonhos tão loucos que pudessem nos salvar
Do fim e foi assim
Que em tal paixão só sosseguei
Com o anel de ouro que eu te dei
Vivi feliz sem suspeitar
Que a ciranda em que o amor nos faz rodar
Guarda o martírio das coisas lindas
Faz até mesmo um diamante se quebrar
Uma palavra amarga
Um desencanto
E depois dizer pra sempre adeus
Quando eu te vi partir acalentei
Triste delírio em que o amor fosse evitar
O fim, mas ai de mim
Dessa paixão só resgatei
No prego o anel de ouro que eu te dei
No fim, eu, ai de mim
Dessa paixão só resgatei
No prego o anel de ouro que eu te dei