Oh, meu filho...
Como és pequeninho,
Mas já transbordas tanta vida
Por esses teus olhinhos
Não imaginas como eu fico bobo
Por poder te carregar em meus braços,
Até me afobo
Ao ponto de dormir aconchegado em teus braços.
Choro sorrindo toda a noite
Por perceber que tens a chance de ser diferente de quem sou
Alguém que para si, vai ser importante
Bem ao contrário de quem te acalentou
Talvez eu seja uma pessoa má,
Mas isso não é algo que te deixarei de herança,
Pois fico olhando tua calma
E lembro daquilo que eu costumava chamar de esperança
Contarei todos os erros que fiz,
Todas as vezes que quase morri por um triz
E até mesmo aquela cicatriz
Que rasgou pedaço de meu verniz
É provável que eu vá partir antes de ti
E tua mãe te protegerá de tudo que é ruim no mundo
E então, pedirei perdão por ir e deixarei minha benção para ti
De sempre teres força para seres bom de coração nesse mundo
Lerei aquelas histórias infantis,
Cantarei as canções mais lindas,
Tentarei te ensinar algumas coisas gentis
E te esconderei em mim quando deixares cair lágrimas doloridas...
O presente sempre, a cada momento, está passando,
O futuro sempre, a cada milha, chegando...
Mesmo depois de quando eu ir, nunca deixarei morrer o orgulho
De poder te chamar de ""Meu Filho""...