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Alexandre Pires - Águas de Março / É Com Esse Que Eu Vou / Madalena Lyrics



Alexandre Pires - Águas de Março / É Com Esse Que Eu Vou / Madalena Lyrics
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É pau, é pedra
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho

É um caco de vidro
É a vida é o sol
É a noite, é a morte
É um laço, é o anzol

É peroba do campo
É o nó da madeira
Caingá Candeia
É o matita-pereira

É madeira de vento
O tombo da ribanceira
É um mistério profundo
É o queira ou não queira

É o vento ventando
É o fim da ladeira
É a viga, é o vão
Festa da Cumieira

É a chuva chovendo
É conversa ribeira
Das águas de março
É o fim da canseira

É o pé, é o chão
É a marcha estradeira
Passarinho na mão
Pedra de atiradeira

É uma ave no céu
É uma ave no chão
É um regato, é uma fonte
É um pedaço de pão

É o fundo do poço
É o fim do caminho
No rosto o desgosto
É um pouco sozinho

É um estrepe, é um prego
É uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando
É uma conta é um conto

É um peixe, é um gesto
É uma prata brilhando
É a luz da manhã
É o tijolo chegando

É a lenha, é o dia
É o fim da picada
É a garrafa de cana
O estilhaço na estrada

É o projeto da casa
É o corpo na cama
É o carro enguiçado
É a lama, é a lama

É um passo, é uma ponte
É um sapo, é uma rã
É um resto de mato
Na luz da manhã

São as águas de março
Fechando o verão
É a promessa de vida
No teu coração

Com esse que eu vou
Sambar até cair no chão
Com esse que eu vou
Desabafar na multidão
Se ninguém se animar
Eu vou quebrar meu tamborim
Mas se a turma gostar
Vai ser pra mim

É com esse que eu vou
Sambar até cair no chão
É com esse que eu vou
Desabafar na multidão
Se ninguém se animar
Eu vou quebrar meu tamborim
Mas se a turma gostar
Vai ser pra mim

Quero ver
O ronca ronca da cuíca
Gente pobre, gente rica
Deputado, Senador
Quebra quebra
Quero ver cabrocha boa
No piano da patroa
Batucando é com esse que eu vou!

O quebra-quebra
Que eu quero ver xi, boa
No piano da patroa ai ai ai ai
É com esse que eu vou!

É com esse que eu vou
Sambar até cair no chão
Desabafar na multidão

Ô Madalena
O meu peito percebeu
Que o mar é uma gota
Comparado ao pranto meu

Fique certa
Quando o nosso amor esperta
Logo o sol se desespera
E se esconde la na serra

Êi Madalena
O que é meu não se divide
Nem tão pouco se admite
Quem do nosso amor duvide

Até a lua
Se arrisca no palpite
Que o nosso amor existe
Forte ou fraco
Alegre ou triste

Ie eh eh eh eh Ma, ô Mada, ô Madalena
Ô madale le le le le lena
Ô Mada
Madale
Ô madale le le le le lena
Ô Mada Mada Mada
Madale le le le le lena
Ô Mada
Ô Madale
Ô Madale le le le le lena

Ô Mada
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É pau, é pedra
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho

É um caco de vidro
É a vida é o sol
É a noite, é a morte
É um laço, é o anzol

É peroba do campo
É o nó da madeira
Caingá Candeia
É o matita-pereira

É madeira de vento
O tombo da ribanceira
É um mistério profundo
É o queira ou não queira

É o vento ventando
É o fim da ladeira
É a viga, é o vão
Festa da Cumieira

É a chuva chovendo
É conversa ribeira
Das águas de março
É o fim da canseira

É o pé, é o chão
É a marcha estradeira
Passarinho na mão
Pedra de atiradeira

É uma ave no céu
É uma ave no chão
É um regato, é uma fonte
É um pedaço de pão

É o fundo do poço
É o fim do caminho
No rosto o desgosto
É um pouco sozinho

É um estrepe, é um prego
É uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando
É uma conta é um conto

É um peixe, é um gesto
É uma prata brilhando
É a luz da manhã
É o tijolo chegando

É a lenha, é o dia
É o fim da picada
É a garrafa de cana
O estilhaço na estrada

É o projeto da casa
É o corpo na cama
É o carro enguiçado
É a lama, é a lama

É um passo, é uma ponte
É um sapo, é uma rã
É um resto de mato
Na luz da manhã

São as águas de março
Fechando o verão
É a promessa de vida
No teu coração

Com esse que eu vou
Sambar até cair no chão
Com esse que eu vou
Desabafar na multidão
Se ninguém se animar
Eu vou quebrar meu tamborim
Mas se a turma gostar
Vai ser pra mim

É com esse que eu vou
Sambar até cair no chão
É com esse que eu vou
Desabafar na multidão
Se ninguém se animar
Eu vou quebrar meu tamborim
Mas se a turma gostar
Vai ser pra mim

Quero ver
O ronca ronca da cuíca
Gente pobre, gente rica
Deputado, Senador
Quebra quebra
Quero ver cabrocha boa
No piano da patroa
Batucando é com esse que eu vou!

O quebra-quebra
Que eu quero ver xi, boa
No piano da patroa ai ai ai ai
É com esse que eu vou!

É com esse que eu vou
Sambar até cair no chão
Desabafar na multidão

Ô Madalena
O meu peito percebeu
Que o mar é uma gota
Comparado ao pranto meu

Fique certa
Quando o nosso amor esperta
Logo o sol se desespera
E se esconde la na serra

Êi Madalena
O que é meu não se divide
Nem tão pouco se admite
Quem do nosso amor duvide

Até a lua
Se arrisca no palpite
Que o nosso amor existe
Forte ou fraco
Alegre ou triste

Ie eh eh eh eh Ma, ô Mada, ô Madalena
Ô madale le le le le lena
Ô Mada
Madale
Ô madale le le le le lena
Ô Mada Mada Mada
Madale le le le le lena
Ô Mada
Ô Madale
Ô Madale le le le le lena

Ô Mada
[ Correct these Lyrics ]
Writer: Antonio Carlos Jobim
Copyright: Lyrics © CORCOVADO MUSIC CORPORATION




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