Sentar num canto e ver passar o mundo apontar pra mim
Com medo de se levantar e deixar pra trás o que não vi
Hoje o destino não sorriu pra mim que tenho tudo a desabar
A carta que puxaram sustentava tudo e mesmo assim
Ainda tenho você
(por mais forte que seja agora eu sei)
Já não há mais porque
(me condenar pela inveja de quem não sabe perder)
Eternizar, cada segundo pela paz que eu não vou ter
Se meu futuro é tão injusto
Já não me importa em tenho tudo
Do mais o que se opor não vai se ver valer
Se eu morrer, será por não poder estar mais com você
É como o ar que eu respiro,
Eu escolheria a própria dor pra não sofrer