Não me admirei quando mais uma vez
Não vi TV
Um parte e reparte, cem pra mim e cem pra você
Um ar condicionado, engravatado, vai metendo a mão
Na fila o pobre coitado é quem sofre os efeitos na ilicitação
Não me admirei quando mais uma vez
Não vi TV
Um parte e reparte, cem pra mim cem pra você
Um ar condicionado, engravatado, vai metendo a mão
Na fila o pobre coitado é quem sofre os efeitos na ilicitação
Como é que alguém pode saber viver
E ter prazer em desfrutar a vida
Sem se arrepender afinal
Se a fonte desse tal prazer
É um menino se perder na esquina
Se tornar um escravo do mal
Fome que mata a pureza do olhar
Rios que correm pro bolso uma dor
Fontes que vivem a perambular
Sede de paz e saúde o povo sofredor
Barriga vazia só vê covardia
E já não confia em ninguém
A esperança balança no aperto do trem
Povo sofredor
(Barriga vazia só vê covardia
E já não confia em ninguém
A esperança balança no aperto do trem)
Não me admirei quando mais uma vez
Não vi TV
Um parte e reparte, cem pra mim e cem pra você
Um ar condicionado, engravatado, vai metendo a mão
Na fila o pobre coitado é quem sofre os efeitos na licitação
Não me admirei quando mais uma vez
Não vi TV
Um parte e reparte, cem pra mim cem pra você
Um ar condicionado, engravatado, vai metendo a mão
Na fila o pobre coitado é quem sofre os efeitos na licitação
Como é que alguém pode saber viver
E ter prazer em desfrutar a vida
Sem se arrepender afinal
Se a fonte desse tal prazer
É um menino se perder na esquina
Se tornar um escravo do mal
Fome que mata a pureza do olhar
Rios que correm pro bolso uma dor
Fontes que vivem a perambular
Sede de paz e saúde o povo sofredor
Barriga vazia só vê covardia
E já não confia em ninguém
A esperança balança no aperto do trem
Povo sofredor
(Barriga vazia só vê covardia
E já não confia em ninguém
A esperança balança no aperto do trem)