Todo bruxo que se preza
Traz escondido o rosto dentro de um capuz
Reverencia as trevas, abomina a luz
Brinda à escuridão
Todo bruxo que se preza
Ao que me consta nunca deita cedo
Tem um sorriso espectral desses que mete medo
E gela o coração
Ar sombrio, indecifrável, instinto da maldade,
Olhos desorbitados, seixos de cascavel.
Todo bruxo que se preza
Veste um manto longo e negro
Tem um cristal mágico, que lhe mostra segredos
Não esconde nenhum
Todo bruxo que se preza
Anda por aí a destilar veneno
Cianureto, etricnina, sicuta, arsênico
E toma qualquer um.