Uma canoa, canoa
Varando a manhã de norte a sul
Deusa da lenda na proa
Levanta uma tocha na mão
Todos os homens do mundo
Voltaram seus olhos naquela direção
Sente-se o gosto do vento
Cantando, nos vidros, o nome doce da cunhã
Manhatã Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã
Um remoinho de dinheiro
Varre o mundo inteiro, um leve leviatã
E aqui dançam guerras no meio
Da paz das moradas de amor
Ah pra onde vai, quando for
Essa imensa alegria, toda essa exaltação?
Ah solidão, multidão
Que menina bonita mordendo a polpa da maçã
Manhatã Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã Manhatã
Manhatã