Quando quiserem calar-te, juventude
Lembra-te da alma das flores
Fazendo do silêncio seu campo de batalha
Ao encarcerarem-te, juventude
Recorda-te que as paredes não têm limites
Elas sabem ecoar
Cortarão suas pernas, juventude
Não poderás voltar
Então enxerga teus braços
E põe-te a hastear bandeira
Perceba que tuas ideologias
São como a terra cálida
De ti restarão tão-só os frutos