Ego
Eu que não sinto tanto quanto penso e devo
Meu erro bruto é fruto do meu desespero
Quem de nós se atreveu dizer ser um mero mortal
Procurando preencher aquele vazio com qualquer coisa material?
Sem medo, sem nada, você se jogaria nessa estrada
Sem medo, sem nada, você se jogaria dessa escada
Num lugar onde amar
É posse em pose de razão
O sofrimento é tolo e o pouco de bom senso
Está suspenso na ilusão
Ser feliz de fato é o ato indireto
De inflar o ego, sim!
Sempre descontente mete o louco
Fica rouco, aos prantos, diante de uma luz
Sem medo, sem nada, você se jogaria nessa estrada
Sem medo, sem nada, você se jogaria dessa escada