Quando a voz do poeta calou
A natureza chorou forte
E o seu pranto batendo no chão parecia
Acompanhar a derradeira melodia
Que ainda pairava pelo ar
Era o samba a vibrar
Com pureza e magia
Ao erguer a minha taça,
Com euforia
Ninguém há de esquecer
O seu canto de raça
Que o poeta entoava com toda harmonia
E o sambista assim tombou
Causando tanta emoção
Mas sua arte há de ficar de pé
Dentro do nosso coração