Já me perdi nas vezes que bati à tua porta e não consegui entrar
Já esgotei as estratégias que algum dia consegui imaginar
E já li todos os livros, visitei sonhos antigos, mas não consigo encontrar
Algum jeito imperfeito ou um plano mais perfeito que te possa agradar
De ti só vêm desculpas, se me aceitas, se me mudas, se me consegues corrigir
Mas não sou mais do que o passado, tão desfeito, irreparável, de onde escolheste partir
E os dias vão correr, e as mãos hão de me doer e a tua porta a dividir
Um futuro nublado, que talvez esteja traçado, à espera do que há de vir
Volta, volta ao meu coração
Volta, volta para ser luz na escuridão
Volta, volta que a noite dura há tantas horas
Já não aguento mais demoras no meu coração
Já me perdi nas vezes em que me abriste a porta, mas nunca quiseste ouvir
Quis esquecer-te em cada história, sem dar mão a palmatória que pudesse emergir
E até rasguei todas as folhas em que registei memórias, acordes por musicar
Mas nunca te perdi o traço, mero amor em teu regaço sem paredes por tombar
Volta, volta ao meu coração
Volta, volta para ser luz na escuridão
Volta, volta que a noite dura há tantas horas
Já não aguento mais demoras no meu coração
Volta ao meu coração
Volta para ser luz na escuridão
Volta ao meu coração
Volta, volta
Volta
Volta
Volta
Volta, volta
Volta
Volta
Volta
Volta, volta
Volta
Volta
Volta
Volta, volta ao meu coração
Volta, volta para ser luz na escuridão
Volta, volta que a noite dura há tantas horas
Já não aguento mais demoras no meu coração
Volta
Volta
Volta
Volta, volta
Volta
Volta
Volta
Já não aguento mais demoras no meu coração