No desvio da estrada
Vi um pé de flor de liz
O trabalho é da enxada
E a lição que deu errada
Do problema é o xis.
Numa noite na calada
Madrugada por um triz
Despedi da namorada
E rolei por uma escada
Coração é meu juiz.
Onde passo minha espada
Eu não deixo cicatriz
Minha boca dá risada
Mas em vão de encruzilhada
Eu não meto o meu nariz.
Na segunda eu não fiz nada
E na terça nada fiz
Minha calma é desalmada
Minha alma é penada
Mas meu corpo é feliz.
No revôo da passarada
No repique da matriz
No aboio da boiada
Virgem santa idolatrada
São Francisco de Assis.