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Francis Hime - Lundu Lyrics



Francis Hime - Lundu Lyrics




Choro de manhã, rio de noitão
Que será, será? Quem viver, verão.

Sabe, morena,
Essa praia chamada Ipanema?
Sabe essa lua, essa cena
Essa luz de cinema
Esse eterno verão?
Pois é, sabe, morena,
O negócio aqui nunca foi fácil
Desde a chegada de Estácio
Em Primeiro de Março
No Cara de Cão.
Sabe o monarca balofo
Que armou seu cafofo
No fofo do Paço Imperial?
E na partida levou a mobília
O chofer e a família
Prá ver Portugal?
Sabe o pirata francês
Que roubou a cidade,
E inda de quebra ganhou um resgate
De mais de 600 barões?
Sabe o solar da marquesa
O bordel da francesa, o boquete, etc. e tal?

Sabe essa gente surfando ou pingente
No trem da Central?
Pois é, sabe, morena,
Eu não troco esse Rio por nada
Mesmo levando flechada
Tomei mais pancada que o Villegaignon tomou
Sabe, morena, eu às vezes me encanto com tudo
Mesmo com tanto urubu enfiando canudo
No nosso pirão
Sabe essa praia, essa areia, esse bar
Esse mar, esse beijo, esse desejo atroz?
Sabe a visão da janela
Esse clima, esse Cristo lá em cima
Que vela por nós?
Sabe, morena, se existe outra vida, eu declaro:
Quero esse mesmo calor, esse mesmo esplendor
Essa fascinação
Quero por felicidade
Esse mesmo cenário, só quero morrer de paixão
Quero encarnar outra vez
Na cidade de São Sebastião.

Choro de manhã, rio de noitão
Que será, será? Quem viver, verão.

Quando alguém dá corda
Nas cordas da memória
A gente se recorda das voltas
& revoltas da História
Deste país de loucos
Onde andam tubarões e outros barões
Aos trocos e barrocos
No samba-lelê, samba-lalá
Quero mamãe, quero mamãe
Quero mamar.

Choro de manhã, rio de noitão
Que será, será? Quem viver, verão.
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Choro de manhã, rio de noitão
Que será, será? Quem viver, verão.

Sabe, morena,
Essa praia chamada Ipanema?
Sabe essa lua, essa cena
Essa luz de cinema
Esse eterno verão?
Pois é, sabe, morena,
O negócio aqui nunca foi fácil
Desde a chegada de Estácio
Em Primeiro de Março
No Cara de Cão.
Sabe o monarca balofo
Que armou seu cafofo
No fofo do Paço Imperial?
E na partida levou a mobília
O chofer e a família
Prá ver Portugal?
Sabe o pirata francês
Que roubou a cidade,
E inda de quebra ganhou um resgate
De mais de 600 barões?
Sabe o solar da marquesa
O bordel da francesa, o boquete, etc. e tal?

Sabe essa gente surfando ou pingente
No trem da Central?
Pois é, sabe, morena,
Eu não troco esse Rio por nada
Mesmo levando flechada
Tomei mais pancada que o Villegaignon tomou
Sabe, morena, eu às vezes me encanto com tudo
Mesmo com tanto urubu enfiando canudo
No nosso pirão
Sabe essa praia, essa areia, esse bar
Esse mar, esse beijo, esse desejo atroz?
Sabe a visão da janela
Esse clima, esse Cristo lá em cima
Que vela por nós?
Sabe, morena, se existe outra vida, eu declaro:
Quero esse mesmo calor, esse mesmo esplendor
Essa fascinação
Quero por felicidade
Esse mesmo cenário, só quero morrer de paixão
Quero encarnar outra vez
Na cidade de São Sebastião.

Choro de manhã, rio de noitão
Que será, será? Quem viver, verão.

Quando alguém dá corda
Nas cordas da memória
A gente se recorda das voltas
& revoltas da História
Deste país de loucos
Onde andam tubarões e outros barões
Aos trocos e barrocos
No samba-lelê, samba-lalá
Quero mamãe, quero mamãe
Quero mamar.

Choro de manhã, rio de noitão
Que será, será? Quem viver, verão.
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