Vejo amigos de Outro Plano, que sentem no ar/ o rumor da violência pronta a se instaurar/ Eles buscam, apressados, nos nossos corações/ campo fértil, preparado, para cultivar canções/ que levem, soltas ao vento/ palavras belas de amor e de paz/ Grazem na bagagem pouca toda a provisão/ Querem a Humanidade louca em plena comunhão/ Eles lutam, com certeza, por estabelecer/ onde há dor, ódio ou tristeza/ o lume do saber/ que abre todas as portas/ e torna mortas as vãs ilusões/ Procuram, na verdade, na mão dada e na ação/ a solidariedade, a luz da renovação/ que em verso e poesia, saberemos cantar/ Descobrir a alegria do ato de amar.