Eu sou uma cobra venenosa
Que pica, que pica
E tenho dois dentinhos afiados
Que picam, que picam
Só que na verdade, eu sou mansinha
Quase nunca dou alteração
Eu tenho um chocalho no meu lado
E canto num conjunto do matão
Eu podia ser uma ariranha
Ou quem sabe até um baiacú
Mas eu nasci uma cobrinha
E vivo no buraco do tatú