I. Lins - V. Martins)
A noite tem guardado nas toalhas dos bares
CoraÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂçÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂões artoados, coraÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂçÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂões torturados
CoraÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂçÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂões de ressaca, coraÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂçÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂões desabrigados
Demais
A noite tem falado nas cadeiras dos bares
De paixÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂões afogadas, de paixÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂões recusadas
De paixÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂões descabidas, de paixÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂões envelhecidas
Demais
A noite traz no rosto sinais
De quem tem chorado demais
A noite traz no rosto sinais
De quem tem chorado demais
A noite tem deixado seus rancores gravados
A faca e canivete, a lÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂápis e gilete
Por dentro das pessoas, por dentro dos toaletes
E mais
A noite tem deixado seus rancores gravados
A faca e canivete, a lÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂápis e gilete
Por dentro das pessoas, por dentro dos toaletes
E mais
Por dentro de mim
AndrÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂÃÂé Velloso - Rio de Janeiro, Brazil