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Luiz Marenco - Evocando Lyrics



Luiz Marenco - Evocando Lyrics




Eu evoco um tempo antigo
De rigores mais amenos
De cavalos caborteiros
Mas todos loucos de bueno.

Eu evoco um tempo de antes
Rodeio a grito parado
Meta espora cerro a cima
Meta cachorro no gado

Como olvidar um certo tourito pampa
Com ruga e pua na guampa
Refugando do fandango
E a gente em cima
Em rodeio de fronteira,
O bicho nem que nao queira
Vai pela tala do mango

Nem mesmo um touro chamado de delegado
Tinha direito a refugo
N'alguma grota de borro
Aquela indiada nao afrouxava pra um touro
Se nao voltasse no laço
Vinha a dente de cachorro

Lembro o Anastacio
E a gateada meio toso
Cerro abaixo e um boi barroso
Laçado na meia espalda
Sabe onde iam?
Iam parar no rodeio
Por mais ventena que fosse
O boi perdia esses bardas

E o Alemão
Num bagual tostado troncho
Sempre toldado em seu poncho
Nem Deus sabe onde andará
Em certa feita vinha com um touro no laço
E o poncho vinha no braço
Fazendo charachacha

Onde andará o Benito
Com sua tordilha louca
Alma recheando a boca
Atras de um rastro de um grito
Como olvidar um passado
Que ainda faz parte de mim
Por isso evoco esse tempo
Antes que o tempo de fim.

O melhor daquele tempo
Ahhh mocidade!
Não senhor, não é pecado
Ter saudade.
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Eu evoco um tempo antigo
De rigores mais amenos
De cavalos caborteiros
Mas todos loucos de bueno.

Eu evoco um tempo de antes
Rodeio a grito parado
Meta espora cerro a cima
Meta cachorro no gado

Como olvidar um certo tourito pampa
Com ruga e pua na guampa
Refugando do fandango
E a gente em cima
Em rodeio de fronteira,
O bicho nem que nao queira
Vai pela tala do mango

Nem mesmo um touro chamado de delegado
Tinha direito a refugo
N'alguma grota de borro
Aquela indiada nao afrouxava pra um touro
Se nao voltasse no laço
Vinha a dente de cachorro

Lembro o Anastacio
E a gateada meio toso
Cerro abaixo e um boi barroso
Laçado na meia espalda
Sabe onde iam?
Iam parar no rodeio
Por mais ventena que fosse
O boi perdia esses bardas

E o Alemão
Num bagual tostado troncho
Sempre toldado em seu poncho
Nem Deus sabe onde andará
Em certa feita vinha com um touro no laço
E o poncho vinha no braço
Fazendo charachacha

Onde andará o Benito
Com sua tordilha louca
Alma recheando a boca
Atras de um rastro de um grito
Como olvidar um passado
Que ainda faz parte de mim
Por isso evoco esse tempo
Antes que o tempo de fim.

O melhor daquele tempo
Ahhh mocidade!
Não senhor, não é pecado
Ter saudade.
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