Back to Top

Meio Cru Video (MV)




Performed By: Marcelo Ramos
Length: 3:58
Written by: Binho Pires, Diego Müller, Halber Lopes




Marcelo Ramos - Meio Cru Lyrics




Eu já nasci caminhando que nem filho de perdiz
Cedo calcei as esporas do jeito que a pampa quis

E pra ser cerne de tempo "guentando" cincha e repuxo
Deus tirou a casca do ovo e o resto chamou de gaúcho

Lá dos "plainos" de Santiago sou d'uma raça birrenta
Pois quem vive de a cavalo aos corcovos se sustenta

Eu trago crina nas mãos, suor de pelo no "reio"
E o sol para pra assistir cada vez que eu gineteio

Deixa que esconda o toso, deixa que levante poeira
Hoje eu largo esse manhoso co'a marca das minhas "basteira"
Eu sou assim meio cru, carrapicho de nascença
E o meu rabo de tatu é o pastor da minha crença

Muita morena afamada eu já cobri com meu poncho
Mas foi debaixo ao Maidana que no basto fiz meu rancho

Sou assim no meu sistema do Rio Grande o mais bagual
E quero ir deste mundo rodando num barrocal

Pois minha forja um deus bugre usou e depois jogou fora
Pra que no mundo não exista outro igual calçando espora
[ Correct these Lyrics ]

We currently do not have these lyrics. If you would like to submit them, please use the form below.


We currently do not have these lyrics. If you would like to submit them, please use the form below.




Eu já nasci caminhando que nem filho de perdiz
Cedo calcei as esporas do jeito que a pampa quis

E pra ser cerne de tempo "guentando" cincha e repuxo
Deus tirou a casca do ovo e o resto chamou de gaúcho

Lá dos "plainos" de Santiago sou d'uma raça birrenta
Pois quem vive de a cavalo aos corcovos se sustenta

Eu trago crina nas mãos, suor de pelo no "reio"
E o sol para pra assistir cada vez que eu gineteio

Deixa que esconda o toso, deixa que levante poeira
Hoje eu largo esse manhoso co'a marca das minhas "basteira"
Eu sou assim meio cru, carrapicho de nascença
E o meu rabo de tatu é o pastor da minha crença

Muita morena afamada eu já cobri com meu poncho
Mas foi debaixo ao Maidana que no basto fiz meu rancho

Sou assim no meu sistema do Rio Grande o mais bagual
E quero ir deste mundo rodando num barrocal

Pois minha forja um deus bugre usou e depois jogou fora
Pra que no mundo não exista outro igual calçando espora
[ Correct these Lyrics ]
Writer: Binho Pires, Diego Müller, Halber Lopes
Copyright: Lyrics © ONErpm


Tags:
No tags yet