Quem comeu sarapatel na ribeira
E traçou o caruru do erê
Já deu doce pra Doum na esquina
E pipoca pra Obaluaê
Quem cuspiu a canjibrina no santo
Veste branco em dia de Oxalá
Tem a ginga do andar do malandro
Não é qualquer um
Que vibra na força de Ogum
Valei-me Deus, um saravá
Axé, Mojumba, Zambi, Kolofé
Qual é? Cada um com a sua fé
Eu vou desse jeito que o rei mandou
Kaô kabecille, meu Pai Xangô
Axé, Mojumba, Zambi, Kolofé
Qual é? Cada um com a sua fé
Eu vou desse jeito que o rei mandou
Kaô
Quem comeu sarapatel na ribeira
E traçou o caruru do erê
Já deu doce pra Doum na esquina
E pipoca pra Obaluaê
Quem cuspiu a canjibrina no santo
Veste branco em dia de Oxalá
Tem a ginga do andar do malandro
Não é qualquer um
Que vibra na força de Ogum
Valei-me Deus, um saravá
Axé, Mojumba, Zambi, Kolofé
Qual é? Cada um com a sua fé
Eu vou desse jeito que o rei mandou
Kaô kabecille, meu Pai Xangô
Axé, Mojumba, Zambi, Kolofé
Qual é? Cada um com a sua fé
Eu vou desse jeito que meu rei mandou
Kaô kabecille, meu Pai Xangô
Axé, Mojumba, Zambi, Kolofé
Qual é? Cada um com a sua fé
Eu vou desse jeito que o rei mandou
Kaô, kaô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
E ecoa noite e dia
É ensurdecedor
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador
Esse canto que devia
Ser um canto de alegria
Soa apenas como um soluçar de dor
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ninguém ouviu
Um soluçar de dor
Num canto do Brasil