Moça, canção que eu pego e invento
Rego atento o chão pra você ir
Corro a acabar o verso, lento
E venho a tempo pra me despedir
Estrela do mato
Casa afora procurando onde existir
Moça, eu queria agradecer
O baque, o teu sotaque, o teu balé
De repente achei bonito
O rito, o teu conflito, a tua fé
Moça, botão de vila franca
Sai, estampa as cores, faz teu jus
Vai, põe azeite nesse mundo
Grão fecundo, mel do alcaçuz
Estrela do Mato
Borboleta dentro da cidade luz
Moça, é certeiro o nosso plano
Rápido e mundano de viver
Toda vez que o nosso grito
O rito sem conflito vem dizer
Moça, matriz do interior
E flor da estrada dos goiases
Vai, deixa o novo mundo sério
E leva ao velho as tuas pazes