Porque somos hóspedes potenciais
Usufruindo dádivas prodigiosas
Compartilhadas em comunhão
De existências frágeis e maravilhosas
Por honra inerte em sacrários
Em sendo frutos do fiel labor
De mãos calejadas e nobres
Ou outrem de igual valor
Assumidos paradigmas hodiernos
Transmissores ativos da esperança
Os exemplares susteres do amanhã
Legados sublimes à nossas crianças
Em que se pesem as tribulações
Os senões cotidianos do viver
Haverá sempre o raiar do sol
Sucedendo o domínio do anoitecer
E por mais árdua que se faça
A aventura da vida é essencial
Por ser assim o dote do saber
Que há de se tornar elo magistral
E na brevidade do existir agora
Silencie e apazigue o coração
Olhos e mãos elevados em prece
Humildemente imbuídos em gratidão.