A poesia é tão pouco,
Quase não dá pra falar,
E o teu olhar brilha tanto,
Que eu não sei se canto,
Ou se paro pra olhar.
Márcia,
Teus olhos guardam segredos,
Sonhos, brinquedos, luar,
Voltas, partidas, degredos,
E todos os medos,
De ser e se dar.
Deixa eu tomar a tua mão,
E te levar comigo,
Deixa eu ser teu castigo,
Veste a pele, assume a tua nudez,
Vem pro mundo como deus te fez,
Vem seguir o rumo que eu seguir,
Dormir na cama que eu dormir....