Saiu de banda serpenteando
Como peixe ensaboado
Nem o Rio engarrafado
Foi capaz de detê-lo
Nas esquinas nas favelas
Não se fala de outro assunto
Não se fala de outro assunto
É, não se fala de outro assunto
É, não se fala de outro assunto
É, não se fala de outro assunto
É, não se fala de outro assunto
Na muvuca da encrenca
Tem inocente tem culpado
E lavadeira não tem trouxa
Fumo novo é batizado
Filé de osso cara inchada
Quem conhece sabe que é do santo
Faca sem ponta, segura a onda da roubada
Da roubada
Não se fala de outro assunto
É, não se fala de outro assunto
Eu já disse
É, não se fala de outro assunto
É é é
Não se fala de outro assunto
Palmeando as meninas
Que estreavam a vida adulta
Não sobrou uma na área
Tratamento de puta
Palmeando as meninas
Que estreavam a vida adulta
Não sobrou uma na área
Tratamento de puta
Herói de várzea, tupamaro
De onde veio, quem pariu
Aquele homem de metro e meio
Nó de fumaça que saiu
É, não se fala de outro assunto
É, não se fala de outro assunto
Não se fala de outro assunto
É, não se fala de outro assunto
E com silêncio do santo preto
Em igreja errada porta entrou
E de bobeira, sentou curvado
E com silêncio do santo preto
Em igreja errada porta entrou
E de bobeira, sentou curvado
E onde o cara caiu
A calçada se fez de cama
Em cima de um palmo de terra
Não nasce mato
Não nasce grama
Pintou o sete do terror
E fez questão de ser do mal
Consciente malandro
Sangue ruim, riff e coisa e tal
Sangue ruim, consciente malandro
Riff e coisa e tal
É, não se fala de outro assunto
É, não se fala de outro assunto
É, não se fala de outro assunto
É, não se fala de outro assunto