O negro pisou no topo do morro
Pegou sua viola e tocou pro povo
Pro povo do crime
Que foi chegando e colocando
As suas armas devagar no chão
O mesmo chão que guarda o sangue
O mesmo chão de correrias
O mesmo chão de tantas famílias
Que hoje batucam o mesmo som
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
O negro brilhou e ajudou
Aquelas almas distorcidas pela guerra
Só com a viola, só com a voz
Só com a viola suas ideias
O negro falou e falou alto
Inspirou uma calma
E misteriosamente alegre é
Sufocando o pior dos bandidos
E em troca deixou lágrimas
Nos olhos do artista
E em troca deixou lágrimas lágrimas
Na palma da mão pra aliviar
Hoje mesmo, hoje
Quando o barulho dos tiros sinalizam
O que acontece por lá
Uma comunicação silenciosa
Se faz com a memória das armas no chão
Por algum momento
Ganhando outra missão
Uma comunicação silenciosa
Se faz com a memória das armas no chão
Por algum momento
Ganhando outra missão
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar
Na palma da mão pra aliviar