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Pharrá - Até Quando? Lyrics



Pharrá - Até Quando? Lyrics




Não dê ódio a quem te dá ódio
Dê desprezo e não esqueça seus nomes
Eles não são Cristo, no máximo cristãos que...
Seguem filmando dos drones

Porque nossa dor gera piada?
Porque nosso suor nos dá só o mínimo?
Devo satisfação a ninguém que...
Não olha o sonho dos meninos

Canela russa sem medo do sereno
O crime jurou matar sua fome
Afasta de mim esse prato de veneno
Que quem financia não come

Nós se entoca, se "embeca"
Cristão só julga quem peca?
Hoje eu choro pela dor dos meus
Nunca conheci o amor do seu! Deus...

Tenha piedade, eles não te escutam mais
E pelo o amor de nós
Ainda sonho em ver a paz

Quem foi que nos trouxe aqui?
Quem é que bagunça meus planos?
Dê-nos o pão de cada dia
Ou nós mesmo o tomamos

Perdão senhor, eu não queria
Mas soei tão rude
Não existe Super homem lá
Sobrou ser Robin Hood

Ainda me sinto um herói
Sei que há controvérsia
Mas quando a vida dói
É sempre a mesma conversa

E Até quando? Fala!
Até quando cara?
Até quando? Fala!
Até quando caralho?
Até quando? Fala!
Até quando cara?
Até quando? Fala!
Até quando?

Ei cientistas sociais
Até quando seremos seus ratos?
Ei policiais
É desabafo e não é desacato

Filantropia é bem mais que
Dinheiro avanço pra pobre
Pra abater algum imposto
"Pilantropos" se acham tão nobres

E se não fosse a pobreza?
O que seria de vós?
Se não fosse a resistência
O que seria de nós?

Nesse momento, arma em punho
Engatilhada contra sua reação
Um passo em falso e eu perco a cabeça
Pois quando criança perdi o coração

Se choro é chuva, vi meu temporal
Atemporal se me entendi direito
A vida passa igual bala
Mas cara, nós leva na raça e no peito

E Até quando? Fala!
Até quando cara?
Até quando? Fala!
Até quando caralho?
Até quando? Fala!
Até quando cara?
Até quando? Fala!
Até quando?

Quem foi que declarou a guerra?
Ou melhor. Quem disfarçou ela?
Quem aponta os inimigos do Estado
Sempre acusa a Favela

Sempre acusa minha gente
Que também é refém das tragédias
Barragens, deslizes, enchentes...
Vi sonhos incendiar

A mente vazia é oficina
Barriga roncando é uma fábrica
A frustração uma máquina
Demônios em todo lugar

O que cria nós não é "game"
Mas a falta de perspectiva
O medo da fome alimenta o crime
Quando falta outra alternativa

Um branco armado! "foi bullying"
Porque tanta justificativa?
Um preto roubando "é má índole"
Entenda essa narrativa

E Até quando? Fala!
Até quando cara?
Até quando? Fala!
Até quando caralho?
Até quando? Fala!
Até quando cara?
Até quando? Fala!
Até quando?

Até quando seremos só nós?
Mas pelo menos sejamos nós
Desunidos não temos voz
Vamos a guerra contra esse caos

Amarrados nessa rotina
Sem tempo pro belo da vida
Aflito ao só ver desgraça
E minha gente tão dividida

Eu tava pedindo socorro
Ninguém quando eu tava chorando
Me disseram só corra
Só quero saber, até quando?
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Não dê ódio a quem te dá ódio
Dê desprezo e não esqueça seus nomes
Eles não são Cristo, no máximo cristãos que...
Seguem filmando dos drones

Porque nossa dor gera piada?
Porque nosso suor nos dá só o mínimo?
Devo satisfação a ninguém que...
Não olha o sonho dos meninos

Canela russa sem medo do sereno
O crime jurou matar sua fome
Afasta de mim esse prato de veneno
Que quem financia não come

Nós se entoca, se "embeca"
Cristão só julga quem peca?
Hoje eu choro pela dor dos meus
Nunca conheci o amor do seu! Deus...

Tenha piedade, eles não te escutam mais
E pelo o amor de nós
Ainda sonho em ver a paz

Quem foi que nos trouxe aqui?
Quem é que bagunça meus planos?
Dê-nos o pão de cada dia
Ou nós mesmo o tomamos

Perdão senhor, eu não queria
Mas soei tão rude
Não existe Super homem lá
Sobrou ser Robin Hood

Ainda me sinto um herói
Sei que há controvérsia
Mas quando a vida dói
É sempre a mesma conversa

E Até quando? Fala!
Até quando cara?
Até quando? Fala!
Até quando caralho?
Até quando? Fala!
Até quando cara?
Até quando? Fala!
Até quando?

Ei cientistas sociais
Até quando seremos seus ratos?
Ei policiais
É desabafo e não é desacato

Filantropia é bem mais que
Dinheiro avanço pra pobre
Pra abater algum imposto
"Pilantropos" se acham tão nobres

E se não fosse a pobreza?
O que seria de vós?
Se não fosse a resistência
O que seria de nós?

Nesse momento, arma em punho
Engatilhada contra sua reação
Um passo em falso e eu perco a cabeça
Pois quando criança perdi o coração

Se choro é chuva, vi meu temporal
Atemporal se me entendi direito
A vida passa igual bala
Mas cara, nós leva na raça e no peito

E Até quando? Fala!
Até quando cara?
Até quando? Fala!
Até quando caralho?
Até quando? Fala!
Até quando cara?
Até quando? Fala!
Até quando?

Quem foi que declarou a guerra?
Ou melhor. Quem disfarçou ela?
Quem aponta os inimigos do Estado
Sempre acusa a Favela

Sempre acusa minha gente
Que também é refém das tragédias
Barragens, deslizes, enchentes...
Vi sonhos incendiar

A mente vazia é oficina
Barriga roncando é uma fábrica
A frustração uma máquina
Demônios em todo lugar

O que cria nós não é "game"
Mas a falta de perspectiva
O medo da fome alimenta o crime
Quando falta outra alternativa

Um branco armado! "foi bullying"
Porque tanta justificativa?
Um preto roubando "é má índole"
Entenda essa narrativa

E Até quando? Fala!
Até quando cara?
Até quando? Fala!
Até quando caralho?
Até quando? Fala!
Até quando cara?
Até quando? Fala!
Até quando?

Até quando seremos só nós?
Mas pelo menos sejamos nós
Desunidos não temos voz
Vamos a guerra contra esse caos

Amarrados nessa rotina
Sem tempo pro belo da vida
Aflito ao só ver desgraça
E minha gente tão dividida

Eu tava pedindo socorro
Ninguém quando eu tava chorando
Me disseram só corra
Só quero saber, até quando?
[ Correct these Lyrics ]
Writer: FERNANDO BRANT, MILTON NASCIMENTO
Copyright: Lyrics © Sony/ATV Music Publishing LLC

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Pharrá - Até Quando? Video
(Show video at the top of the page)


Performed By: Pharrá
Length: 3:48
Written by: FERNANDO BRANT, MILTON NASCIMENTO

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