Locutor: Tudo começou quando ele chegou em casa em seis horas da tarde, vinha muito cansado, exausto, consumido por mais um dia ardo de trabalho, em busca do pão de cada dia.
Ele: Õ rapaz praia é fogo viu rapaz ta tudo mais caro já meu rei, cerveja ta custando dois reais, acarajé um e cinqüenta e não ta nem perto do carnaval ainda onde é que nós vamos parar hein? Ô maluca abre a porta que eu cheguei e to muito doido hein!! Hum!!
Ela: Remédio pra doido é outro na porta cabra safado passa pro banheiro que ta melando a casa toda de areia, que marca de homem é essa rapaz, ô meu Deus do céu nem pro caminhão atropelar uma desgraça dessa.
Ele: O não me de suas porra de seus nome não.
Ela: Eu to falando com razão...
Ele: Não me de suas seus nome não. Não quero nem saber.
Ela: Eu falo o que eu quiser.
Ele: Não me de suas seus nome não
Ela: Não me de seus nome não você vai ver agora sacana.
Locutor: E foi assim que começou a discussão quase fatal, a megera enguiando um copo de liquidificador de mil e quinhentas cilindradas cúbicas, repleta de vitamina de banana ameaçou a vitima.
Ela: Vou rumar-la desgraça condenado eu vou lhe partir em dois.
Ele: Olhe não rume a porra não.
Ela: Não rume não è? Rume não é?
Ele: Rapaz?! Não rume a porra não! Ooo.
Ela: Não rume não sacana sai de junto da geladeira pra não estragar a geladeira.
Ele: O não rume a porra não.
Ela: Ai olhe vou rumar!!
Ele: Olhe, olhe.
Ela: Vou lascar hein!
Ele: Não rume não! (VULP) Uai meu Pai.
Locutor: Possessa e sem medir as conseqüências, ela investiu contra o pobre e raquítico trabalhador atirando aquele objeto mortal em sua direção.
Ele: Ai eu se abaixei a porra pegou na parede e melou tudo de vitamina, prossiga seu locutor.
Locutor: Insatisfeita com a primeira tentativa ela queria dar mais uma, a fêmea determinada lançou mão de um ferro de passar roupas e investiu novamente contra a vitima, dessa vez com acusações estrememente grave.
Ela: Maconheiro safado dessa vez você não me escapa.
Ele: Maconheiro não.
Ela: Eu sou sua nega pra você vim me dar dor de cabeça rapaz...
Ele: O rapaz essa zorra corta rapaz!! (VULP) Uai uai agora eu me lasquei.
Locutor: E foi então naquele momento fatídico, que a mulher enlouquecida tentou mais uma vez contra o pobre rapaz.
Ele: Ai eu, hum, se abaixei a porra pegou na parede abriu a maior broca, o seu locutor daqui em diante eu vou sozinho o senhor pode descansar, ai o resultado abriu a maior broca na parede, caiu na casa vizinha rapaz, pegou na cabeça de um menino de quatro anos de idade que tava assistindo cavalheiros domano na televisão, eu fui lá e resolvi o problema com o pai dele, ai eu voltei e quando eu voltei eu voltei espumando, eu disse não o mulher sacana ai eu agüentei a vassoura, quando eu agüentei a vassoura ela correu né, ai nos dois rudiamos a mesa, ela passou por trás da geladeira tropeçou no fio e caiu quando ela caiu eu chutei na cara dela ai ela conseguiu se safar e foi pro banheiro ali engatinhando, engatinhando, a vassoura caiu de minha mão, ai ela entrou no banheiro quando eu encurralei ela eu digo não agora ela se lenhou, paguei a vassoura eu digo agora é comigo vamos ver quem é maconheiro aqui ai eu não contei conversa, agüentei a vassoura com as duas mãos, trinquei os dentei e rumei-lhe em cima, quando eu rumei-lhe em cima ai ela se abaixou né, ai no que eu fui que eu voltei já rumei-lhe em baixo, rumei-lhe em baixo vulp ai ela pulou certo, ai quando ela caiu em pé ai eu suspendi a vassoura partir na cabeça dela em dois, partir no meio ta lá a cabeça dela aberta em dois ta lá no pronto socorro da UTI do HGE sede incomunicável qualé rapaz mãe comigo se lenha, quero pra cá negocio de mãe me chamando de maconheiro e querendo rumar ferro de passar roupa em mim rapaz!!!!!