Bom dia senhor Emilio
Tudo bem como passou?
Queria fazer uma merda melhor
Mas a minha mãe não me deixou
É que me chamou para lavar a loiça que ela sujou
E o meu som, por acabar, foi o melhor que se arranjou
Ia cuspir, abrasalhar, barras que te faziam vir
Para ti é um azar, para mim é menos bom
Estou aqui estou-me a passar, tem calma mãe que eu já vou
Ias sentir um flow tipo tempestade no mar
E pedir ao Adamastor da track para parar
Mas nem com falinhas mansas me ias conseguir calar
Que nessa boca falas não são o que costuma habitar
Ya, nessa boca falos não são nada fora do comum
Elas pedem para ser manso nigga tu és só mais um
Odiadores não se cansam por isso é que abuso tanto
Que isto nem é uma canção mas se for preciso eu canto tipo
Mulher gorda, ai a mim não me convém
Eu não quero andar na rua com o tacho de ninguém
A minha prima, ai a mim não me convém
Eu não quero andar na rua com a sobrinha da minha mãe
Mais um bocado, quase que dava
Contar a minha história de vida sem dizer nada
Tem cuidado, vai para casa!
Eu finjo bué da bem que sou gangsta com a palavra
Sou e vou e faço e tenho a guita empilhada
O bom do tom não há só respeito o Malabá da
Gun na virilha para intimidar um brother
E uma crew maravilha que não tem medo de nada
Fazem, peru assado mas eu deixo de lado
Porque com este som mano eu só como gado
A tua bitch já foi, chamam-me bad boy
Toma um ben-u-ron porque a verdade dói
Isto é só um preview bazo quando o suspense paira
Porque eu nem sequer sou rapper sou mais Supa Hot Fire
Já vou nisto há dois minutos e agora é o meu pai
Anda lá lavar a loiça, man, calma, já vai...
Vegetariana, ai a mim não me convém
Eu não quero andar na rua com a soja de ninguém
E mulher hipster, ai a mim não me convém
Quando faço tosta mista quero o meu pão com glútem